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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Câncer do colo do útero. Saiba como ele é e como se prevenir.




O que é o câncer do colo do útero?
câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama. É uma doença silenciosa, que normalmente demora alguns anos para se desenvolver desde umapatologia pré-maligna até outra nitidamente maligna. Daí a importância de se fazer exames preventivos regulares. As células que podem vir a desencadear o câncer podem ser facilmente descobertas no exame preventivoconhecido como Papanicolau.
Quais são as causas do câncer do colo do útero?
A causa principal do câncer do colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), que pode ser transmitido por relação sexual. Tanto os carcinomas epidermoides (85% dos casos) como os adenocarcinomas (15% dos casos) do colo do útero estão associados à infecção pelo HPV, a qual parece facilitada pelo início precoce da atividade sexual; por múltiplos parceiros sexuais; por sexo promíscuo; por baixa da imunidade e por más condições de higiene. Também o fumo deve ser incluído entre os fatores de risco.
Quais são os principais sinais e sintomas do câncer do colo do útero?
De início, o câncer de colo de útero permanece assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são:
  • Sangramento vaginal.
  • Corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro.
  • Mais tarde, com a doença já avançada, pode-se notar: massa palpável no colo de úterohemorragias, obstrução das vias urinárias ou intestinos, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso.
Como o médico diagnostica o câncer do colo do útero?
As medidas clínicas de avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame de Papanicolau fornecem os primeiros indícios do câncer de colo de útero e detectam a existência de lesões pré-malignas. O diagnóstico definitivo, porém, depende de uma biópsia. A tomografia computadorizada, a ressonância magnética e as radiografiasajudam a identificar o tamanho do tumor e se ele já invadiu outros órgãos e tecidos. Felizmente, cerca de 44% dos casos de câncer do colo do útero são diagnosticados ainda in situ, o que ajuda em muito o tratamento.
Como o médico trata o câncer do colo do útero?
O tratamento precoce visa extirpar as lesões precursoras pré-malignas. Se, no entanto, já existe a presença de tumores malignos, a cirurgia se impõe. Ela é indicada quando o câncer está confinado ao colo de útero. De acordo com suas características clínicas e anatomopatológicas a cirurgia pode ser mais conservadora, atingindo apenas o colo do útero, ou radical, implicando a retirada total do útero (histerectomia). Além disso, o médico deve também levar em conta as condições físicas da paciente, sua idade e o desejo dela de ter, ou não, filhos no futuro. Conforme o julgamento médico diante de cada situação concreta, a radioterapia externa ou interna ou a quimioterapia podem ser indicadas, em associação com a cirurgia.
Como prevenir o câncer do colo do útero?
  • A vacinação contra o HPV pode ser dada a meninas e meninos a partir dos nove anos de idade. O ideal é que seja feita antes do início da vida sexual. A vacina contra o HPV é a medida preventiva mais eficaz, apesar de não proteger contra todos os subtipos do vírus.
  • Os exames preventivos regulares são outro recurso preventivo essencial.
  • O uso de camisinha em todas as relações sexuais pode evitar a contaminação pelo HPV.
Como evolui o câncer do colo do útero?
Se diagnosticado precocemente e se tratado adequadamente, o câncer do colo do útero apresenta praticamente 100% de chance de cura.
ABC.MED.BR, 2013. Câncer do colo do útero. Saiba como ele é e como se prevenir.. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/saude-da-mulher/356474/cancer-do-colo-do-utero-saiba-como-ele-e-e-como-se-prevenir.htm>. Acesso em: 31 mai. 2013.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Anvisa decide manter venda de emagrecedor a base de sibutramina




A diretoria colegiada da Agência Nacional e Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta segunda-feira (27), por dois votos a um, manter o comércio de medicamento emagrecedor a base de sibutramina no Brasil.
A decisão ocorre depois de a área técnica da agência realizar ao longo de um ano estudos sobre os riscos do medicamento para a saúde humana.
Desenvolvida como antidepressivo, a sibutramina é uma substância usada no tratamento de obesidade, vendida mediante prescrição médica. Em 2011, a agência impôs regras mais rigorosas para o comércio.
A validade da receita médica, por exemplo, foi reduzida de 60 dias para 30 dias. A medida foi tomada em virtude de um dos principais estudos científicos já feitos sobre a sibutramina, chamado de Scout, que apontou que o medicamento aumentaria em 16% o risco de doenças cardiovasculares em pacientes com histórico prévio.
A pesquisa Scout (Sibutramine Cardiovascular Outcome Trial) fez a agência reguladora europeia banir a sibutramina. O estudo contou com 9 mil pacientes obesos, monitorados durante cinco anos. Parte deles recebeu sibutramina e outra parte tomou uma medicação sem efeito (placebo). Estados Unidos, Canadá e Austrália também baniram o produto.
Debate
Nesta segunda, a reunião do colegiado da Anvisa discutiu a implementação das normas de 2011 que restringem a venda de sibutramina. O membro do colegiado, José Agenor Silva, que havia pedido mais tempo para analisar o processo, foi o único dos atuais três integrantes da diretoria a pedir a suspensão imediata da venda do produto no país -- o colegiado é formado por cinco membros, mas, atualmente, duas cadeiras que compõem a diretoria estão desocupadas.
Segundo Silva, que é diretor de controle e monitoramento sanitário da Anvisa, os estudos já realizados sobre a sibutramina ainda não permitem especificar todas as reações adversas que o produto pode causar. “Não sendo possível especificar quais são as principais reações observadas, não é possível avaliar a correspondência entre a gravidade dessas reações e as medidas que foram adotadas pelas empresas”, disse o diretor.
De acordo com Silva, outros países que se basearam no mesmo estudo internacional que a Anvisa sobre a sibutramina acabaram banindo a venda do produto.

“Na literatura internacional sobre o tema e em eventuais manifestações das agências reguladoras internacionais não foram identificadas nenhuma mudança no perfil de eficácia e segurança do medicamento em relação ao que foi considerado à época da proibição de uso dos países regulados. Por esse motivo, o medicamento segue proscrito (proibido) para sua utilidade em todos aqueles países e na União Europeia”, afirmou.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, defendeu a manutenção da venda do produto considerando o relatório que a Anvisa apresentou em 2011 que, segundo ele, tem conclusão diferente da apresentada no estudo internacional.
“Esse texto [que estava sendo discutido] não se refere ao estudo Scout, se refere às conclusões que nós chegamos quando nós decidimos pela manutenção do produto no mercado. E nós decidimos manter a venda com restrições”, afirmou Barbano.

 
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