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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Anvisa publica normas sobre fórmulas destinadas à alimentação de crianças.

BRASÍLIA - As fórmulas destinadas à alimentação de lactentes e crianças de 6 meses a 3 anos de idade terão regras específicas. Quatro resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas nesta quinta, 22, no Diário Oficial da União atualizam as normas brasileiras para a fabricação dessas fórmulas.

As normas dirigidas às características de identidade e qualidade desses produtos são resultado de um processo de revisão técnica dos critérios de composição, os incluindo limites das vitaminas e minerais permitidos na composição.

Foram definidas também regras específicas e atualizada para as fórmulas infantis destinadas a lactentes e crianças de 6 meses a 3 anos com necessidades dietoterápicas, ou seja, com restrições alimentares especiais como alergia à proteína ou intolerância à lactose.

Uma das principais mudanças é a definição de limites máximos para todas as vitaminas e minerais permitidos nesse tipo de alimento. Substâncias como a gordura hidrogenada e o mel - que não deve ser ingerido por crianças com menos de 1 ano de idade - também estão vedadas para utilização em fórmulas infantis.

As regras restringem ainda o uso de aditivos. A lista das substâncias permitidas, por apresentarem segurança comprovada, estão na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.

A publicação das resoluções é resultado da revisão de uma portaria do Ministério da Saúde baseada nas novas referências utilizadas em todo o mundo para esse tipo de produto e na atualização das normas do Codex Alimentarius, programa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As resoluções também estabelecem novas frases de advertência para os rótulos de alimentos. Nos produtos para lactentes com presença de probióticos, por exemplo, deve constar: "Este produto contém probióticos e não deve ser consumido por lactentes prematuros, imunocomprometidos [com deficiências no sistema imunológico] ou com doenças do coração".

Para se adequar às regras sobre as fórmulas infantis, os fabricantes terão o prazo de 18 meses. Já para se adequar à norma sobre aditivos e coadjuvantes, o prazo é menor, 180 dias.
Fonte: ESTADÃO ON LINE – SP
Agência europeia vai revisar segurança do emagrecedor Xenical.

A EMA (agência europeia de medicamentos) vai revisar dados de segurança de remédios que contenham o princípio ativo orlistate, como o Xenical, da Roche.

Casos raros de danos severos ao fígado foram relatados após o uso da droga. Isso pode prejudicar o perfil de risco-benefício do remédio.

O orlistate reduz a absorção de gordura para provocar a perda de peso. O risco de efeitos colaterais para o fígado já é bem conhecido, segundo a nota divulgada pela agência. A revisão vai se concentrar nos danos mais graves ao órgão.

Vinte e um casos de problemas hepáticos estão sob suspeita, sendo que quatro deles são mais graves, envolvendo uma morte por falência do fígado, um caso de transplante e dois de hepatite. Esses relatos foram feitos entre agosto de 2008 e janeiro deste ano. Ao todo, desde 1997, foram 21 casos suspeitos de toxicidade grave para o fígado que podem ter sido causados por uso do orlistate.

A agência destaca que os problemas devem ser analisados levando em conta o uso cumulativo da droga por 38 milhões de pessoas.

Um comitê está revisando os dados sobre a toxicidade dos remédios e vai emitir um parecer dizendo se a autorização de venda deve ser revogada, suspensa ou alterada.
A Roche foi procurada pela reportagem, mas não tinha um porta-voz disponível.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LINFOMA

Linfoma não Hodgkin. Entenda a doença.

O que são linfomas não Hodgkin?
O linfoma não Hodgkin é uma neoplasia do sistema linfático que se caracteriza pela multiplicação descontrolada de células linfáticas, formando tumores.
Ele pode ser indolente (de crescimento lento) ou agressivo (de crescimento rápido), ou possuir características dos dois tipos. O linfoma de células B é o tipo mais comum e o linfoma de células T é o menos comum.
Quais são os fatores de risco?
Os poucos fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento de Linfomas não Hodgkin são:
  • Comprometimento do sistema imune como consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de medicação imunossupressora e infecção pelo HIV. Estes fatores têm sido relacionados ao maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras no estômago) têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma;
  • A exposição a pesticidas, solventes, herbicidas, inseticidas e fertilizantes pode estar ligada ao desenvolvimento de linfomas não Hodgkin;
  • Exposição a altas doses de radiação.

Quais são os sintomas?
  • Aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha;
  • Sudorese excessiva à noite;
  • Febre (na maioria das vezes é uma febre baixa e persistente);
  • Prurido (coceira na pele);
  • Perda de peso não explicada por outras causas.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico não é simples. Geralmente exige a realização de vários exames, que permitem determinar o tipo de linfoma e esclarecer informações úteis para a decisão do tratamento a ser empregado.
A biópsia, procedimento no qual é retirada uma pequena porção de tecido (em geral dos linfonodos) para análise em laboratório de anatomopatológico, é considerada o padrão de qualidade para o diagnóstico dos linfomas.
Outros exames complementares podem ser necessários parar definir melhor o tipo e a localização do tumor (como, por exemplo, punção aspirativa, radiografias de tórax, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, cintilografia, estudos celulares ou de biologia molecular, dentre outros).

Como é feita a classificação dos linfomas não Hodgkin?
Após o diagnóstico, a doença é classificada de acordo com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra (sua extensão).
Os linfomas não Hodgkin são agrupados de acordo com o tipo de célula linfoide (linfócitos B ou T). Também são considerados tamanho, forma e padrão de apresentação na microscopia. Para tornar a classificação mais fácil, os linfomas podem ser divididos em dois grandes grupos: indolentes e agressivos.
Os linfomas indolentes têm um crescimento relativamente lento. Os pacientes podem apresentar poucos sintomas por vários anos, mesmo após o diagnóstico. A cura é menos provável do que nos pacientes com formas agressivas de linfoma.
Os linfomas agressivos podem levar rapidamente ao óbito se não tratados, mas, em geral, são mais curáveis.
Os linfomas indolentes correspondem aproximadamente a 40% dos diagnósticos e, os agressivos, aos 60% restantes. Cerca de 70% destes são curáveis.

Por que fazer o estadiamento da doença?
Uma vez diagnosticada e classificada a doença, faz-se o estadiamento. O estadiamento consiste em determinar a extensão da doença no organismo do paciente. São estabelecidos 4 estágios (enquanto no estágio I há envolvimento de apenas um grupo de linfonodos, no estágio IV há envolvimento disseminado).
Cada estágio é subdividido em A e B (por exemplo, estágios 1A ou 2B). O "A" significa assintomático. O “B”, presença de sintomas.

Como é feito o tratamento?
A maioria dos linfomas são tratados com quimioterapia, radioterapia, ou ambos. Em alguns casos é usada a imunoterapia, incluindo anticorpos monoclonais e citoquinas, isoladamente ou associados à quimioterapia.
O transplante de medula pode ser uma opção terapêutica.

Qual é o tipo de linfoma diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini?
O ator foi diagnosticado com o linfoma de células T angioimunoblástico, um tipo incomum e mais agressivo de linfoma não Hodgkin. A doença é identificada por alterações genéticas nos linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções). Ter um bom estado geral de saúde e ser jovem são fatores que facilitam o tratamento e ampliam a possibilidade de cura do ator.
O linfoma de células T angioimunoblástico é raro, acometendo em média 10% dos pacientes com linfoma não Hodgkin. A grande maioria (90%) é diagnosticada com o linfoma não Hodgkin do tipo B - o mesmo tipo diagnosticado na presidente Dilma Rousseff, considerado mais comum e menos agressivo.
ABC.MED.BR, 2011. Linfoma não Hodgkin. Entenda a doença.. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/235390/linfoma+nao+hodgkin+entenda+a+doenc.htm>. Acesso em: 22 set. 2011.

 
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