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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Bronquiolite: terapia inalatória combinada com hélio e oxigênio melhora bebês com a doença

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Bronquiolite: terapia inalatória combinada com hélio e oxigênio melhora bebês com a doença
O estudo, publicado pelo periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, foi realizado durante quatro anos, no departamento de emergência de um hospital infantil americano, por pesquisadores das universidades University of Louisville Medical Center e University of Pittsburgh Medical Center, em pacientes com idades entre 2 e 12 meses, com pontuação de três ou mais no Modified Wood's Clinical Asthma Score (M-WCAS).
Os pacientes receberam inicialmente tratamento com salbutamol1 nebulizado com oxigênio a 100%. Depois foram randomizados para um grupo que recebeu uma mistura de hélio e oxigênio ou para outro grupo que recebeu apenas oxigênio, em nebulização2 com epinefrina racêmica através de uma máscara facial. Após a nebulização2, o oxigênio umidificado ou a mistura de hélio-oxigênio foi oferecida por cânula nasal de alto fluxo. Após 60 minutos de terapia de inalação, os pacientes com uma pontuação do M-WCAS de 2 ou mais receberam uma segunda dose de epinefrina racêmica nebulizada, seguida de hélio-oxigênio ou oxigênio fornecido por cânula nasal de alto fluxo.
A principal avaliação final foi o grau de melhoria da pontuação do M-WCAS em 240 minutos ou até a alta do departamento de emergência.
Os resultados mostram que de 69 crianças inscritas, 34 foram randomizadas para o grupo hélio-oxigênio e 35 para o grupo de oxigênio. A alteração média na pontuação do M-WCAS desde o início até 240 minutos ou saída do departamento de emergência foi de 1,84 para o grupo de hélio-oxigênio em comparação com 0,31 para o grupo de oxigênio (P <0,001). A pontuação do M-WCAS foi significativamente melhor para o grupo de hélio-oxigênio em comparação com o grupo de oxigênio em 60 minutos (P = 0,005), 120 minutos (P <0,001), 180 minutos (P <0,001) e 240 minutos (P <0,001).

Limitar o consumo de álcool reduz o risco de câncer

Limitar o consumo de álcool reduz o risco de câncer


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Limitar o consumo de álcool reduz o risco de câncer
O calendário social deste mês costuma ser cheio de comemorações, quase sempre regadas por bebidas alcoólicas. Beber um drinque em uma festa não significa causar danos à sua saúde, mas ingerir rotineiramente mais de um ou dois drinques por dia pode aumentar o seu risco de câncer1.
O consumo de álcool está ligado a um maior risco de tumores da boca e garganta, câncer1 de fígado2, câncer1 de cólon e de mama. É por isso que a American Cancer1 Society recomenda limitar o álcool a não mais de um drinque por dia para mulheres e dois drinques ao dia para os homens.
Câncer1 de Mama
As pesquisas mostram que as mulheres que ingerem dois a cinco drinques de bebidas alcoólicas ao dia têm risco mais alto para câncer1 de mama, quando comparadas àquelas que tomam um drinque por dia ou às que não fazem uso de álcool. Em estudo publicado recentemente pelo Journal of the American Medical Association, em novembro, os pesquisadores encontraram evidências que ligam níveis ainda mais baixos de consumo de álcool a um aumento no risco de câncer1 de mama - três a seis copos de vinho por semana já aumentam ligeiramente este risco.
Não está claro como ou porquê o álcool eleva o risco, nem o motivo pelo qual as mulheres são mais susceptíveis do que os homens, mas sabe-se que limitar o consumo é especialmente importante para mulheres que têm outros fatores de risco para este tumor3, como história de câncer1 de mama na família.


Câncer1 de cólon

O câncer1 de cólon foi associado ao uso intenso de álcool. Pelo menos alguns deles podem ser devido ao fato de que os usuários de álcool tendem a ter baixos níveis de ácido fólico no organismo. O uso de álcool deve ser limitado a não mais de dois drinques por dia para homens e um por dia para mulheres.

Câncer1 de fígado2

O abuso de álcool é uma das principais causas de cirrose4, uma doença em que as células danificadas do fígado2 são substituídas por tecido5 cicatricial. A cirrose4 está relacionada com um risco aumentado de câncer1 de fígado2. Em um estudo recente, um número significativo de casos deste tumor3 foram associados com história pregressa de ingestão excessiva de álcool.

Câncer1 de boca e de garganta

O consumo de álcool aumenta o risco de desenvolver câncer1 de boca e de garganta. O risco sobe ainda mais para as pessoas que também fumam. Cerca de sete em cada 10 pacientes com câncer1 de boca são consumidores pesados de álcool.

Segundo alguns estudos, o risco destes tipos de tumores em pessoas que bebem em excesso e também fumam pode ser até 100 vezes maior do que o risco em pessoas que não fumam ou não bebem.

Além do risco aumentado para desenvolver tumores malignos, o consumo exagerado de álcool pode levar a outras consequências danosas para o organismo como problemas hepáticos, pancreatite6, hipertensão arterial7 (pressão alta), distúrbios psicológicos, etc.

ABC.MED.BR, 2011. Limitar o consumo de álcool reduz o risco de câncer. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/251650/limitar+o+consumo+de+alcool+reduz+o.htm>. Acesso em: 22 dez. 2011.

 
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