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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Combate à Osteoporose deve começar na infância


21 de Outubro de 2011

Combate à Osteoporose deve começar na infância

A osteoporose deve ser prevenida desde a infância. O alerta do Ministério da Saúde para hoje (20), dia mundial de combate à doença, será tema da campanha que começa no dia 22 de outubro. A mobilização nacional tem o objetivo de reduzir a incidência da doença, que atualmente atinge 10 milhões de brasileiros. O tema é “Prevenção da osteoporose: da criança à pessoa idosa” e chama a atenção para o fato de que a adoção de hábitos saudáveis pelas crianças pode prevenir, ou minimizar o aparecimento da doença na vida adulta.

A osteoporose faz parte do processo natural de envelhecimento e caracteriza-se pela diminuição substancial da massa óssea que provoca ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos à fraturas. “É uma doença silenciosa e que causa muito sofrimento, já que, geralmente, é descoberta em idosos, após fratura provocada por uma queda e até escorregão”, explica a coordenadora da Saúde do Idoso, do Ministério da Saúde, Luiza Machado.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, 13% a 18% das mulheres e 3% a 6% dos homens, acima de 50 anos, sofrem com a osteoporose. No Brasil, o número de pessoas que possuem a doença chega a 10 milhões e os gastos com o tratamento e a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS), são altos. “Só em 2010, o SUS gastou aproximadamente R$ 81 milhões para a atenção ao paciente portador de osteoporose e vítima de quedas e fraturas”, informa Luiza Machado.

A meta do governo federal é reduzir em 2%, ao ano, a taxa de internação hospitalar por fratura de fêmur em pessoas idosas. Apenas, em 2010, foram internados 74 mil brasileiros na rede pública por fratura de fêmur. Para isso, o governo federal firmou acordo com estados e municípios (com população acima de 100 mil habitantes), para a redução progressiva de internações por fratura de fêmur, desde 2008 com o Pacto Pela Vida.

HÁBITOS SAUDÁVEIS - Para lutar contra a estimativa de 1 milhão de brasileiros com fraturas osteoporóticas a cada ano, o Ministério da Saúde aposta nas ações de prevenção ainda na infância, já que é nesta fase que o indivíduo ganha estatura, fortifica seu esqueleto e adquire o máximo de massa óssea possível. “É preciso aumentar na dieta das crianças o consumo de leite e derivados, que possuem alto índice de cálcio e diminuir o de refrigerantes. Outras fontes potenciais de cálcio são os vegetais de cor verde escuro, os peixes e os alimentos oleaginosos, como castanhas e nozes”, orienta a coordenadora.

Outra recomendação do Ministério da Saúde é a prática de atividade física regular, pois, assim como os músculos, os ossos se tornam mais fortes com os exercícios. A exposição ao sol, de 15 a 20 minutos, em horário correto, também é um hábito importante para a prevenção da osteoporose, já que a luz do sol é fonte de vitamina D, que ajuda na fixação do cálcio nos ossos e diminui o risco de osteoporose na fase adulta. “Temos que motivar à criança a sair de frente do computador e da televisão e brincar ao ar livre”, alerta Luiza Machado.

CAMPANHA - O ápice da mobilização será no sábado (22). A orientação do Ministério da Saúde é que estados e municípios realizem atividades envolvendo a população.

Na capital federal, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF) e o SESC, o Ministério montará tendas no Parque da Cidade onde profissionais da saúde distribuirão materiais didáticos e o “teste do minuto”, dezenove perguntas simples que ajudam a entender como está a saúde dos ossos e pode indicar a predisposição para a osteoporose. Também serão fornecidas orientações sobre nutrição, cálculo de índice de massa muscular (IMC) e atividade física.

Fonte: Ministério da Saúde

Consumo de antidepressivos aumentou

Notas Importantes
21 de Outubro de 2011

Consumo de antidepressivos aumentou

O consumo de antidepressivos aumentou 400% em 20 anos nos Estados Unidos e um em cada dez americanos começa a tomá-los aos 12 anos, revelou ontem (19) um relatório oficial de alcance nacional.

Os antidepressivos são o terceiro medicamento mais prescrito para os americanos de todas as idades e o primeiro entre pessoas entre os 18 e os 44 anos, informaram os autores do relatório, publicado pelos CDC (Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças).

No entanto, dois terços dos americanos que sofrem de depressão grave aparentemente não são tratados, destacou o informe, ressaltando ainda que mais de 8% daqueles que tomaram antidepressivos não têm sintomas da doença.

Este último grupo "poderia incluir aqueles que tomam antidepressivos por outras razões ou cujos sintomas depressivos desapareceram", destacou o documento,
baseado em estatísticas entre 2005 e 2008, comparadas com as do período 1988-1994.

Cerca de um terço dos americanos maiores de 12 anos e com "sintomas depressivos graves" foram tratados com antidepressivos, afirmaram os autores do informe.

Os pesquisadores também constataram que as mulheres são duas vezes e meia mais propensas do que os homens a tomarem antidepressivos, independentemente da gravidade da doença.

Os brancos consomem mais antidepressivos do que qualquer outro grupo racial ou étnico nos Estados Unidos, e os maiores de 40 anos tomam mais do que aqueles que têm entre 12 e 39 anos, demonstraram as estatísticas, que confirmaram tendências já demonstradas em outros estudos. Ricos ou pobres, o relatório não demonstrou diferenças no uso de antidepressivos.

Fonte: Portal Educação

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Incidência de adenocarcinoma em pacientes com esôfago de Barrett sem displasia: estudo publicado pelo NEJM questiona a vigilância realizada em pacientes com este diagnóstico

Pesquisa publicada pelo New England Journal of Medicine (NEJM) avaliou a incidência de adenocarcinoma de esôfago e alto grau de displasia entre os pacientes com esôfago de Barrett.
Estudo de coorte envolvendo pacientes com esôfago de Barrett, na Dinamarca, durante o período de 1992 a 2009, utilizando dados do Registro de Patologia da Dinamarca (Danish Pathology Registry) e do Registro de Câncer dinamarquês (Danish Cancer Registry), foi realizado com o objetivo de estudar as taxas de incidência (número de casos por 1000 pessoas/ano) de adenocarcinoma e displasia de alto grau em pacientes com esôfago de Barrett.
Foram identificados 11.028 pacientes com esôfago de Barrett e analisados os dados por uma média de 5,2 anos. No primeiro ano após a endoscopia índice, 131 novos casos de adenocarcinoma foram diagnosticados. Durante os anos seguintes, 66 adenocarcinomas novos foram detectados, produzindo uma taxa de incidência de adenocarcinoma de 1,2 casos por 1000 pessoas/ano. Em comparação com o risco na população em geral, o risco relativo de adenocarcinoma em pacientes com esôfago de Barrett foi de 11,3 (IC 95%, 8,8-14,4). O risco anual de adenocarcinoma de esôfago foi de 0,12% (95% CI, 0,09-0,15). A detecção de displasia de baixo grau na endoscopia índice foi associada a uma taxa de incidência de adenocarcinoma de 5,1 casos por 1000 pessoas/ano. Em contraste, a taxa de incidência entre os pacientes sem displasia foi de 1,0 caso por 1.000 pessoas/ano. Estimativas de risco para pacientes com alto grau de displasia foram ligeiramente superiores.
Concluiu-se que o esôfago de Barrett é um forte fator de risco para o desenvolvimento de adenocarcinoma de esôfago, mas o risco absoluto anual (0,12%) é muito menor do que o risco atualmente assumido de 0,5%, o qual é tido como base para as diretrizes de vigilância atuais. Os dados do estudo questionam a vigilância realizada em pacientes que têm esôfago de Barrett sem displasia.
Fonte: New England Journal of medicine, de 13 de outubro de 2011

 
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