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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Em janeiro, todas as farmácias e drogarias do Brasil terão de registrar as vendas de antibióticos no sistema, obrigatoriamente.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Antibióticos devem ser registrados no SNGPC em 2013

Em janeiro, todas as farmácias e drogarias do Brasil terão de registrar as vendas de antibióticos no sistema, obrigatoriamente.

A partir de 16 de janeiro, a escrituração eletrônica dos antibióticos será obrigatória para todas as farmácias e drogarias do País. Na prática, significa que todas as entradas e saídas de antibióticos deverão ser registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), que é operado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A mudança já estava prevista na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/10, que tornou obrigatória a venda de antibióticos com retenção da receita. O prazo para que as farmácias iniciassem o registro e concluíssem a adesão ao sistema terminava em abril deste ano, mas a Anvisa o prorrogou para janeiro de 2013. “Para as drogarias e farmácias que ainda não estão credenciadas no sistema é obrigatório que isso seja feito, caso contrário elas não poderão comercializar antibióticos”, enfatiza a coordenadora do SNGPC, Márcia Gonçalves, ela pertence ao Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Nuvig).

Desde o final de 2010 a retenção do receituário já vinha sendo aplicada. As receitas são emitidas pelo médico em duas vias, sendo que a primeira fica retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda é devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento. Tal medida continuará necessária mesmo depois da obrigatoriedade da escrituração no SNGPC. “As receitas continuarão sendo retidas e arquivadas por dois anos. Já a escrituração manual acaba com o início da eletrônica. Ou seja, a partir do dia 16 de janeiro, antibióticos só poderão ser dispensados em farmácias que estejam credenciadas no SNGPC. Dessa data em diante, não haverá mais escrituração em livros”, diz Márcia.

A coordenadora do SNGPC lembra às farmácias que ainda não trabalham com o sistema que o primeiro passo é atualizar o cadastro do estabelecimento na Anvisa. Esta é uma condição obrigatória para qualquer farmácia ou drogaria operar no Brasil. A Anvisa definiu prazo até o dia 30 de novembro deste ano para que todos os estabelecimentos de saúde façam a atualização do seu cadastro. Após essa etapa, a farmácia deverá realizar o credenciamento no SNGPC para que possa iniciar o envio das informações por meio eletrônico para a Anvisa. “Sem o cadastro é impossível fazer o credenciamento no sistema. Assim sendo, quem deixar para a última hora poderá chegar ao dia 16 de janeiro sem estar credenciado e, portanto, impedido de vender antibióticos”, adverte Márcia. “É importante ressaltar que desde 30 de setembro a Anvisa abriu um ambiente de teste justamente para que as farmácias pudessem fazer o envio das informações e avaliar possíveis problemas e dificuldades. É uma estratégia para chegar ao dia 16 de janeiro com tudo pronto.”

Como as farmácias e drogarias podem se credenciar no sistema? É preciso pagar alguma taxa?
Márcia explica que não é necessário pagar qualquer taxa e que o credenciamento pode ser feito de forma simples no portal da Anvisa. “Tanto o cadastramento quanto o credenciamento possuem um roteiro no site da Agência para auxiliar os usuários. São etapas distintas, pois o credenciamento no SNGPC é obrigatório somente para quem vende produto controlado e, a partir de janeiro, também para quem vende antibiótico. ”A coordenadora do SNGPC lembra que ter computador e acesso à internet é essencial para conectar-se ao sistema e isso é necessário em todas as filiais da rede. Não existe um programa de computador específico definido pela Anvisa. O que é exigido é que a informação seja encaminhada para a Vigilância nos padrões por ela definidos.

A Anvisa não fornecerá o programa e tampouco dará suporte técnico para as farmácias implantarem o sistema. Segundo Márcia, o que a Agência exige é que as informações sejam encaminhadas no padrão XML. Esses programas para o envio dos dados são fornecidos por desenvolvedores privados que atuam no mercado. A Anvisa não habilita nenhuma empresa para isso; os estabelecimentos farmacêuticos devem buscar no mercado a solução que for mais conveniente para a estrutura da farmácia. “No dia 28 de fevereiro deste ano publicamos um manual com todas as orientações necessárias e desde 30 de setembro está aberto o ambiente de teste no SNGPC”, revela Márcia. “A Anvisa irá apontar os erros e devolver relatórios automáticos para que os responsáveis pelos programas possam fazer as correções necessárias. O objetivo é permitir que os estabelecimentos cheguem ao dia 16 de janeiro já com a certeza de que o envio dos arquivos funcionará normalmente.” O manual com os padrões pode ser encontrado no site da Anvisa: www.anvisa.gov.br/sngpc/280212.htm.

Com quais dados se deve alimentar o SNGPC, comprador ou paciente?
“No caso dos antibióticos será necessário alimentar com os dados do paciente. Afinal, esta é uma medida que tem como foco reduzir o abuso de consumo do item, cuja consequência é o aumento da resistência microbiana”, afirma Márcia. O responsável pela inserção dos dados no sistema é o responsável técnico, o farmacêutico. Ele pode fazer o envio das informações de uma vez por dia até uma vez por semana. “Para estabelecimentos que trabalham com grande volume de vendas o envio uma vez por dia pode ser mais prático e evitar arquivos extensos demais”, pondera a coordenadora do SNGPC. As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no País, com exceção dos que têm uso exclusivo em hospital. Farmácias que não se enquadrarem nas determinações da Anvisa de reter as receitas de antibióticos e, a partir de 16 de janeiro, enviar os dados para o SNGPC podem ter seu estabelecimento passível de multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão, dependendo do caso. Sem contar que a farmácia pode sofrer interdição e até cancelamento de licença.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, a inclusão dos dados no SNGPC é uma boa medida, mas faz algumas ressalvas. “Se já retemos receitas, o registro é o próximo passo natural. A Abrafarma apoia a medida, mas acredito que iremos esbarrar no limite tecnológico”, pondera o executivo. O problema, segundo ele, é a capacidade do próprio SNGPC em suportar a demanda. Além disso, o sistema foi construído de modo unilateral, sem discussão com as entidades do setor varejista, tampouco empresas de desenvolvimento de sistemas utilizados no mercado. “Lembro nitidamente do dia em que fomos chamados na Anvisa, na gestão anterior, frise-se, para sermos apresentados ao sistema. Uso a expressão ‘apresentados’, porque foi exatamente isso o que aconteceu. Apontamos uma série de falhas, inconsistências, erros conceituais e de projeto. Mas já estava tudo pronto e seria ‘democraticamente’ implantado. É um sistema importante. Mas foi concebido errado”, diz Barreto. O executivo ressalta, contudo, que houve alguns avanços após o episódio da apresentação. “Por pressão do setor, inclusive política, foi criado um comitê de acompanhamento que muito contribuiu para aparar arestas. A área técnica da Anvisa, incluindo a coordenação do SNGPC, é sensata e parceira no diálogo. É assim que deve ser”, destaca.

Desde que o controle de antibióticos foi implantado, em novembro de 2010, a venda de antibióticos oscilou negativamente por um tempo e voltou a se recuperar. Caiu de 9,12 milhões de unidades, registradas em novembro de 2010, para 6,88 milhões no mês seguinte, uma redução superior a 32%. Essa queda imediata permaneceu durante os seis meses seguintes, quando o segmento começou a se recuperar. “Nos últimos meses, porém, o crescimento da saída de antibióticos foi maior que o total do mercado”, revela o vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini. Os dados consolidados do sindicato mostram que em maio deste ano a venda de antibióticos atingiu 9,2 milhões de unidades, o mesmo patamar registrado antes da resolução da Anvisa. “No primeiro momento, houve um impacto nas vendas, mas hoje já se normalizou. Os volumes retornaram aos valores pré-retenção de receita”, acrescenta o diretor da IMS Health do Brasil, Paulo Paiva. “Talvez esse resultado demonstre que a venda sem receita de antibióticos nunca foi tão alta como se temia”, analisa Paiva. Segundo a IMS Health, 40% dos medicamentos consumidos no Brasil são antibióticos. Para Márcia Gonçalves, o ponto positivo da medida é que ela provocou uma mudança de comportamento do consumidor. “A atitude da Anvisa chamou a atenção da sociedade para o risco do uso incorreto de antibióticos e vem provocando uma importante alteração cultural. A cobrança de receita para a venda de antibióticos é uma realidade e certamente está colaborando para reduzir os riscos da resistência microbiana.”

Fonte: Guia da Farmácia

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

UM AMIGO ESTÁ COM DÚVIDAS SOBRE A RITALINA , ESTÁ AQUI TUDO SOBRE ESSE MEDICAMENTO .

Metilfenidato



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Metilfenidato
Alerta sobre risco à saúde
Methylphenidate-2D-skeletal.svgMethylphenidate-enantiomers-3D-balls.png
Ritalina.JPG
Nome IUPACmethyl phenyl(piperidin-2-yl)acetate
Identificadores
Número CAS113-45-1
PubChem4158
DrugBankAPRD00657
ChemSpider4015
Código ATCN06BA04
DCB n°05805
Medicamento de referênciaRitalina (10 mg)
Ritalina LA (20, 30 e 40 mg)
Concerta (18, 36, e 54 mg) - ® do Brasil
Propriedades
Fórmula químicaC14H19NO2
Massa molar233.3 g mol-1
Farmacologia
Biodisponibilidade(+) 22 ± 8
(-) 5 ± 3.[2][1]
Via(s) de administraçãooral, transdérmico, I.V e nasal
Metabolismohepático
Meia-vida biológica2–4 horas
Ligação plasmática± 15 - 16% [1]
Excreçãorenal
(+) 1,3 ± 0,5%
(-) 0,6 ± 0,3%[1]
Classificação legalA3 - Substância psicotrópica (Sujeita a Notificação de Receita A) (BR)



Excepto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
Metilfenidato (conhecido por suas denominações comerciais Ritalina® , do laboratório Novartis Biociências, e Concerta®, do laboratório Janssen Cilag, uma subsidiária da Johnson & Johnson) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central, com mecanismo de ação ainda não bem elucidado, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.[3] É usada no tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersonia idiopática do sistema nervoso central (SNC).
O TDAH é um transtorno metabólico neural, que resulta em comportamentos mal adaptados (os mais comuns: impulsividade, agitação, dificuldade em manter-se quieto ou parar de falar; dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não sejam interessantes para o indivíduo; facilidade de distração por estímulos externos ou pensamentos "internos", dando a impressão de estar "ausente"). Os portadores da síndrome frequentemente ganham apelidos e ficam estigmatizados; o metilfenidato pode favorecer a quebra do "círculo vicioso" criado pela hiperatividade em especial.
O metilfenidato só pode usado sob supervisão médica especializada neste tipo de transtorno. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo da dopamina e da serotonina. Entretanto, há controvérsia sobre a produção e reaproveitamento da serotonina pelo cérebro das pessoas portadoras do TDAH. Especialistas no transtorno, atualmente, não creem que haja prejuízo no controle desse neurotransmissor, ao contrário do que ocorre com a noradrenalina.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Crie novos hábitos de alimentação sem sacrifícios.


Crie novos hábitos de alimentação sem sacrifícios.

M uitas vezes é difícil controlar a alimentação na correria do dia a dia. Nossos horários são desregulados pela rotina do trabalho e de casa, mas se criamos hábitos saudáveis desde a infância temos mais chances de adequarmos o tempo à alimentação.
C rianças que possuem maus hábitos de nutrição podem ter tendência a serem adultos obesos ou com vários problemas de saúde. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as crianças brasileiras consomem 82% menos de fibras do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Além disso, a pesquisa revela que 80% das crianças brasileiras consomem açúcar acima do nível recomendado pelos nutricionistas, e 89% consomem gordura além dos padrões considerados saudáveis. O ideal é se desenvolver bons hábitos nutricionais ao longo do tempo.
P ara garantirmos uma boa qualidade nutricional devemos incluir nesse processo os valores culturais, sociais, emocionais e comportamentais. Isso quer dizer que praticar desde a infância hábitos que incluam a ingestão de alimentos naturais sem traumas, atividades como o cultivo de legumes e verdura, a diminuição do consumo de produtos industrializados e o excesso de sal, horários regulares entre as refeições, entre outros atitudes auxiliam na formação de individuo saudável.
T odos os grupos alimentares devem estar presentes para compor uma dieta proveitosa. Eles devem fornecer proteínas, carboidratos, água, fibras, lipídios e minerais. Abaixo leia algumas dicas do Guia de alimentação para a população Brasileira, do Ministério da Saúde:

  • Saboreie alimentações variadas, ricas em alimentos regionais saudáveis e disponíveis em sua comunidade.
  • Escolha alimentos mais saudáveis, lendo as informações nutricionais dos rótulos dos alimentos.
  • Valorize sua cultura alimentar e mantenha bons hábitos alimentares.
  • Diminua o consumo de frituras e alimentos que contenham elevada quantidade de açucares, gorduras e sal.
  • Alimente as crianças com leite materno até 6 meses de idade e depois complemente com outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos.
  • Oriente-se nos postos de saúde sobre a maneira correta de introduzir alimentos complementares e refeições em crianças que a partir dos 6 meses de vida.
  • Procure consumir diariamente alimentos como frutas, legumes, cereais integrais, peixes, carnes magras, aves, feijões e derivados do leite.
M as se você não cultiva esses hábitos desde a infância não se desespere. Há sempre tempo para mudanças. Tente incluir aos pouco ao seu cardápio e seu no dia a dia novos costumes. E não esqueça que atividade física sempre será uma boa aliada para manter o corpo em dia. Então, mexa-se! Pratique algum esporte ou tente fazer alguma atividade que seja prazerosa. Caminhe pelo menos 30 minutos por dia, isso é o suficiente para manter um bom peso e ter qualidade de vida.
No quadro abaixo você pode avaliar o seu IMC (Índice de Massa Corporal). Para calcular divida o seu peso, em quilogramas, pela sua altura, em metros, elevado ao quadrado. Veja o exemplo:
Espaço Ofertão
Espaço Ofertão

Fontes de pesquisa:

www.saude.gov.br/nutricaoColeção institucional do Ministério da Saúde: Guia Alimentar para a população Brasileirawww.ministeriodasaude.gov.br/portaldasaudewww.politicanacionaldealimentaçãoenutricao.gov.br

Colonoscopia: como é o exame? Quando deve ser realizado? Para que serve? Quais são os riscos e benefícios?


 
 
Colonoscopia: como é o exame? Quando deve ser realizado? Para que serve? Quais são os riscos e benefícios?
Colonoscopia1 é um exame que permite uma visualização direta do interior do reto2, do cólon3 e parte do íleo4 terminal, através de um tubo flexível introduzido pelo ânus, contendo em sua extremidade uma minicâmera de TV que transmite imagens coloridas que podem ser fotografadas ou gravadas em vídeo.
1 Colonoscopia: Estudo endoscópico do intestino grosso, no qual o colonoscópio é introduzido pelo ânus. A colonoscopia permite o estudo de todo o intestino grosso e porção distal do intestino delgado. É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
2 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
4 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Sinônimos: Ileum

O que é colonoscopia1?

Colonoscopia1 é um exame que permite a visualização direta do interior do reto2, cólon3 e parte do íleo4 terminal através de um tubo flexível introduzido pelo ânus, contendo em sua extremidade uma minicâmera de TV que transmite imagens coloridas, podendo ser fotografadas ou gravadas em vídeo.

Em que consiste o exame?

O paciente é posicionado em uma maca, deitado sobre o seu lado esquerdo. Depois de leve sedação5, às vezes procedida por um anestesista, o interior do cólon3 é acessado através do tubo flexível introduzido pelo ânus. Para isso, o cólon3 deve estar limpo de fezes e resíduos alimentares, o que exige um preparo prévio que consiste em uma dieta líquida nas 24 horas que antecedem o exame, bem como no uso de laxativos6 e de um produto chamado Manitol, conforme orientação médica. Em raros casos, esse preparo envolve uma lavagem intestinal. O aparelho é introduzido lenta, suavemente e de maneira progressiva no interior do cólon3, permitindo o exame cuidadoso da mucosa7. Durante o procedimento, pequenas quantidades de ar são injetadas dentro do intestino para melhorar a visualização, o que pode causar cólicas8 após o procedimento.
Alguns medicamentos que o paciente esteja tomando podem ser continuados normalmente, enquanto outros devem ser suspensos 48 a 72 horas antes do início do exame. Quaisquer condições especiais de saúde9 devem ser informadas ao médico.
Geralmente o exame é realizado em regime ambulatorial, sem necessidade de internação, durando de 20 a 30 minutos. Além de seu potencial diagnóstico10 direto, a colonoscopia1 também permite realizar biópsias11 da mucosa7, corrigir pequenos sangramentos e retirar eventuais pólipos12 intestinais. O exame é inócuo13 e não ocasiona dor. Geralmente é aplicada uma sedação5 ligeira para deixar o paciente mais calmo e colaborativo. Em crianças muito pequenas (geralmente abaixo de quatro anos), pode ser necessária uma anestesia14 geral superficial.
O paciente deve ir ao exame acompanhado pois os sedativos que tomará podem deixá-lo sonolento mesmo após o exame. Ele não deve dirigir ou voltar a trabalhar logo após o exame.

Por que a colonoscopia1 é solicitada?

A colonoscopia1 devia se constituir num exame preventivo15 a ser realizado periodicamente (mas não muito frequentemente) por todas as pessoas acima dos 50 anos, idade em que estão mais sujeitas ao câncer16 e aos pólipos12 intestinais. Ela permite a avaliação da mucosa7 do intestino grosso17 (onde em geral o câncer16 intestinal começa) e do calibre da luz dessa porção intestinal. Permite também a coleta de material para biópsia18, a realização de retirada de pólipos12, a descompressão19 de volvo intestinal20 e a hemostasia21 de sangramentos. Pode ainda ser realizada para diagnóstico10 e acompanhamento de tumores, para o diagnóstico10 de doença inflamatória e esclarecimento de outras patologias intestinais.
Em geral, o exame é indicado em casos de:
  • Dor abdominal de origem desconhecida
  • Sangramentos retais não precisados
  • Diarreia22 ou constipação23 crônica não esclarecida
  • Suspeita de neoplasias24, de diverticulose25 ou de hemorragia26 digestiva baixa
  • Rastreamento de cânceres, de pólipos12 e de doenças inflamatórias intestinais
  • Além de outras condições menos comuns, a juízo médico
Quais são os riscos e as contraindicações desse exame?

Quase todo procedimento médico envolve riscos. A colonoscopia1 realizada por um profissional experiente torna rara a possibilidade de riscos. A combinação da experiência do profissional com a modernização dos equipamentos faz da colonoscopia1 um procedimento simples e seguro. As raras complicações se referem à possibilidade de sangramentos ou perfurações intestinais devido mais às condições das paredes intestinais do paciente do que ao exame em si.
As contraindicações absolutas da colonoscopia1 são:
  • Suspeita de abdome agudo
  • Suspeita de diverticulite aguda
  • Suspeita de megacólon tóxico
As contraindicações relativas mais importantes são:
  • Infarto recente do miocárdio
  • Embolia pulmonar recente
  • Neutropenia significativa
  • Terceiro trimestre da gravidez
  • Aneurismada aorta
  • Esplenomegalia
O exame deve ser adiado para uma ocasião mais propícia em pacientes que estejam sofrendo algum tipo de coagulopatia ou que estejam tomando anticoagulantes38.
ABC.MED.BR, 2012. Colonoscopia: como é o exame? Quando deve ser realizado? Para que serve? Quais são os riscos e benefícios?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/327460/colonoscopia-como-e-o-exame-quando-deve-ser-realizado-para-que-serve-quais-sao-os-riscos-e-beneficios.htm>. Acesso em: 21 nov. 2012.

Alzheimer

Alzheimer    



 

Introdução
O termo Demência e seu significado não são totalmente desconhecidos, porém estamos conscientes de que existem muitas dúvidas no que se refere à fisiopatologia, quadro clínico, evolução, tratamento farmacológico e não farmacológico, especialmente entre a população leiga, ou os cuidadores de pacientes que sofrem de Demência.

A prática clínica diária nos faz perceber diferentes necessidades entre aqueles que nos procuram. Também notamos a enorme sobrecarga objetiva, e principalmente subjetiva que os cuidadores destes indivíduos apresentam, razão pela qual pensamos na elaboração do presente trabalho para o atendimento das necessidades de informações que os cuidadores têm, acerca de alterações importantes com as quais terão de lidar em algum ponto de evolução da doença.

Pretendemos ainda esclarecer as melhores maneiras de cuidar do paciente com Demência, entendendo as limitações apresentadas por estes indivíduos para execução das atividades de vida diária (AVD), e as atividades instrumentais de vida diária (AIVD), que gradualmente comprometem sua independência, levando-o à necessidade de auxílio de outros para atividades elementares. Abordaremos ainda de maneira clara e simples os transtornos não cognitivos, ou alterações de comportamento, que podem surgir na evolução da Demência e que são, muitas vezes, responsáveis pela sobrecarga subjetiva do cuidador e conseqüente institucionalização.

Desejamos que o leitor satisfaça aqui ao menos parte daquilo que, a nosso ver, é necessário para a promoção de adequada assistência ao portador de Demência e sua família.

Dr. Ivan Hideyo Okamoto
Neurologista
Coordenador de neurologia do NUDEC-UNIFESP

 
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