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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Novas recomendações de vacinação contra coqueluche



Apesar da boa cobertura da vacina tríplice bacteriana (DTP) contra difteria, tétano e coqueluche (pertussis), recomendada para todas as crianças com menos de sete anos de idade, tem sido detectado, nos últimos anos, aumento no número de casos de coqueluche. Esse aumento se deve à maior ocorrência da doença entre adolescentes e adultos jovens. Segundo o infectologista Jessé Reis Alves, responsável pelo serviço de Vacinação do Fleury Medicina e Saúde, alguns países divulgaram recentemente dados que comprovam tal crescimento, como foi o caso da Austrália.

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“Foram registrados mais de 40 mil casos de coqueluche em crianças e adultos entre julho de 2010 e julho de 2011, o que representou aumento significativo da incidência anual média da doença naquele país”, relata. E acrescenta: “a literatura científica já demonstra que muitos adultos voltam a ser suscetíveis à doença, uma vez que perdem a imunidade contra coqueluche produzida pela vacinação completa da infância”, explica o infectologista.

Com base nessa constatação, vários países têm modificado as recomendações de imunização com a DTP, atualmente administrada para crianças em um esquema de cinco doses, sendo:

• Três doses no primeiro ano de vida (2, 4 e 6 meses);
• Primeiro reforço aos 15 meses;
• Segundo reforço entre quatro e seis anos de idade.

A nova recomendação prevê que o próximo reforço, anteriormente feito aos 15 anos com a vacina dT – portanto, sem o componente pertussis – passe a ser feito com a vacina tríplice bacteriana acelular formulada especificamente para o adulto (dTpa).

Nos EUA, essa vacina já foi incorporada ao calendário oficial há algum tempo. O esquema americano prevê uma dose de dTpa aos 11 ou 12 anos de idade, podendo ser administrada até os 64 anos para pessoas que não a receberam previamente.

Em julho deste ano, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), órgão do governo norte-americano, divulgou uma ampliação dessa indicação, incluindo os maiores de 64 anos. “É importante lembrar que os adultos infectados podem transmitir a bactéria para as crianças menores que ainda não receberam a vacina ou que ainda não completaram o esquema primário. A vacina nos mais velhos acaba por proteger, portanto, também os mais novos”, diz Jessé.

A Sociedade Brasileira de Imunizações já inclui a dTpa em seu calendário vacinal, em substituição à dT, no reforço previsto entre os 14 e os 16 anos. Para adultos que não receberam ou que não tenham registro de esquema básico com três doses de DTP, a imunização deve ser feita com dT ou TT a qualquer momento, sendo uma das doses substituídas por dTpa.

O calendário oficial do Programa Nacional de Imunizações brasileiro ainda não incorporou – por questões farmacoeconômicas – a dTpa, que, entretanto, já está licenciada pela Anvisa e pode ser obtida na rede privada. O Fleury disponibiliza a vacina em algumas de suas unidades, onde os clientes contam com um médico que poderá analisar seu histórico pessoal e vacinal e recomendar o esquema mais adequado para sua idade, estado imunológico e necessidades de proteção.

Unidade Paraíso: segunda a sábado, das 7h às 18h; domingo, das 7h às 12h
Unidades Ibirapuera: segunda a sexta, das 7h às 18h; sábado, das 7h às 12h
Unidades Itaim e Rochaverá-Morumbi: segunda a sábado, das 7h às 12h

Antes de se dirigir a uma de nossas unidades para efetuar a vacinação, entre em contato com a nossa Central de Atendimento 24h pelos telefones 3179-0822 (Grande São Paulo), 4004-1991 (Rio de Janeiro) ou pelo 0800-704-0822, se estiver em outras localidades, para confirmar disponibilidade e agenda.

--------------------Este material foi elaborado pelo Fleury, tendo caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.

 
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