8/8/2011 17:56:00 |
Fusão da Drogaria Pacheco e Drogaria São Paulo cria maior rede de farmácias |
A Drogaria Pacheco e a Drogaria São Paulo fecharam nesta terça-feira (30/08) acordo de fusão de suas operações, criando a maior rede de farmácias do Brasil, com quase 700 lojas em cinco Estados e faturamento de R$ 4,4 bilhões. Pelos termos do acordo, as duas empresas vão compartilhar em partes iguais o controle da rede de farmácias. Uma nova holding chamada Drogarias DPSP S.A receberá os ativos das duas empresas. A família Barata, dona da Pacheco, terá uma participação no capital social da empresa ligeiramente superior à da família Carvalho, controladora da Drogaria São Paulo, na proporção de 53% a 47%. As duas marcas, que lideram o varejo farmacêutico no Rio e em São Paulo, serão mantidas no mercado. A gestão será profissionalizada. De comum acordo, Gilberto Martins Ferreira, atual diretor-presidente da Drogaria São Paulo, assume o comando executivo da rede de farmácias. A negociação entre a Pacheco e a São Paulo ocorria havia um ano. Mas tomou maior velocidade depois de a Droga Raia e a Drogasil, ambas com sede em São Paulo, anunciarem a associação no início de agosto. A Brazil Pharma, empresa controlada pelo banco BTG Pactual, também tinha interesses no negócio. Inicialmente, o acordo de acionista fechado pelas famílias Barata e Carvalho é válido por 10 anos. Mas poderá mudar caso a empresa consiga fazer seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês). Se as condições de mercado permitirem, o plano é levar a empresa à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) daqui a um ano. A estimativa é que a rede alcance um valor de mercado de quase R$ 5 bilhões, levando em consideração recentes operações ocorridas no setor de varejo farmacêutico. Pelo lado da Pacheco, atuaram como assessores financeiros e legal o Banco Espírito Santo e o escritório de advocacia Pinheiro Neto. Do lado da Drogaria São Paulo, o Pátria Investimento e o escritório Machado Meyer Sendacz e Opice. A Drogaria Pacheco, com 343 lojas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, foi fundada no fim do século 19 no Rio de Janeiro. Samuel Barata, atual controlador e que será presidente do conselho de administração da nova rede, assumiu o negócio em 1974. Faturou R$ 1,8 bilhão em 2010. A Drogaria São Paulo, por sua vez, opera no mercado desde os anos 1940. Possui 348 lojas e é controlada por Ronaldo Carvalho. O mercado de varejo farmacêutico tem se consolidado nos últimos tempos. Até o início do ano, quem liderava o setor em número de lojas era a rede Pague Menos, com sede em Fortaleza (CE), do empresário Deusmar Queirós. Com a fusão das quatro grandes empresas que atuam no eixo Rio-São Paulo, é esperada movimentação de empresas em mercados regionais, como a Drogaria Araújo, em Minas Gerais, e a Panvel, no Rio Grande do Sul. |
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
AO FARMACEUTICO
14:43
TATI DALLA
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
18:07
TATI DALLA
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"No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para a virilidade masculina e silicone para as mulheres, do que na cura para o Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de seios grandes e velhos de pinto duro, mas que não se lembrarão para que servem." Dr. DRÁUZIO VARELLA
terça-feira, 6 de setembro de 2011
18:57
TATI DALLA
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Merck investe no RJ para dobrar produção.
Rio de Janeiro - A Merck, uma das maiores farmacêuticas do mundo, decidiu investir na ampliação e modernizar sua área de embalagem na fábrica em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.
O espaço físico da área de embalagem de medicamentos orais, que representa 85% do volume embalado, passará dos atuais 800 metros quadrados para 2 mil metros quadrados.
A expectativa é que, ao concluir o projeto, em agosto de 2012, a Merck tenha capacidade para dobrar a sua produção, hoje em torno de 45 milhões unidades por ano, atendendo a demanda crescente no País.
A planta farmacêutica de Jacarepaguá (RJ) que fica em um terreno de 120 mil metros quadrados, possui 252 funcionários, dos quais 134 diretamente envolvidos no processo de produção.
Na planta, que fornece medicamentos ao mercado local e aos países da América Latina, são produzidos comprimidos e cápsulas, além de soluções, como xarope e produtos em gotas.
Comando
À frente da fábrica está Fernanda Rabello, uma das três mulheres que ocupam posto de direção nas unidades industriais da Merck. Além do Brasil, fábricas da Indonésia e Espanha são dirigidas por mulheres.
A empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 66 países, responsáveis por um crescimento de 20% do grupo em 2010, traduzido em um faturamento de 9,3 bilhões de euros.
No Brasil desde 1923, a companhia é uma das dez maiores do setor farmacêutico, de acordo com dados da consultoria IMS Health, possuindo ainda plantas na capital paulistana e em Barueri, além de um depósito na cidade de Cotia, ambas localizadas na Grande São Paulo.