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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cientistas reduzem em 80% casos de dengue em área das Ilhas Cayman Eles lançaram mosquitos machos geneticamente modificados para serem inférteis. Os ovos resultantes não se transformam em novos mosquitos.




Uma pesquisa realizada no Caribe obteve resultados surpreendentes no combate à dengue. O estudo, realizado pela empresa britânica OxiTec, foi publicado na versão online da revista científica Nature Biotechnology.
Todos os anos, a dengue atinge cerca de 50 milhões de pessoas no planeta. Em uma área das Ilhas Cayman, os cientistas lançaram mosquitos machos geneticamente modificados para serem inférteis. Eles se acasalaram com as fêmeas, e os ovos resultantes, na maioria das vezes, não se transformam em novos mosquitos.
Em seis meses, a tática reduziu em 80% o número de aedes aegypti na região.
 

Inca orienta iniciar tratamento contra câncer de mama em até 3 meses

Uma lista de recomendações do Instituto Nacional de Câncer vai ser encaminhada a 300 unidades de saúde de todo o Bras


O Instituto Nacional de Câncer divulgou nesta segunda-feira (31) o prazo máximo indicado para o início do tratamento contra tumores na mama. Uma lista de recomendações do Inca vai ser encaminhada a 300 unidades de saúde de todo o Brasil.
A costureira Maria do Carmo Fonseca recebeu o diagnóstico de câncer na mama esquerda em setembro de 2009. Começava um período de longa espera. Por falta de vagas, demorou seis meses para fazer a cirurgia, e ainda não conseguiu terminar as 25 sessões de radioterapia.
“Eles só falam que está quebrado, que deu defeito e que não dá para continuar o tratamento. Isso já acontece umas oito vezes durante meu tratamento”, conta dona Maria do Carmo.
Os especialistas apontam a demora no diagnóstico e a longa espera para começar o tratamento como fatores que mantêm o câncer de mama como a segunda doença que mais mata mulheres no Brasil, só perdendo para problemas do coração. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para mudar esse quadro é preciso evitar situações como a de dona Maria do Carmo. As novas diretrizes anunciadas nesta segunda-feira (31) pelo Inca podem ajudar.
Entre as principais recomendações do Inca estão:
- Começar o tratamento no máximo três meses depois do diagnóstico;
- A quimioterapia em até 60 dias e a radioterapia em até 120 dias;
- A paciente deverá ter atendimento psicológico;
- Os hospitais têm que fazer o registro sistemático dos casos de câncer.
“Não têm caráter de lei. Monitorando esses tempos por meio desses registros, a gente consegue identificar quais as unidades que não estão cumprindo o tempo adequado”, explica o técnico da rede oncológica do Inca, Ronaldo Correia.
Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, é importante que as unidades de saúde sigam as recomendações do Inca.
“Temos que lembrar que o câncer de mama é uma doença evolutiva e que ela precisa ser interrompida na medida em que for feito o diagnóstico. O tempo é contrário ao índice de cura”, alerta José Luiz Pedrini, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

 
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