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sábado, 26 de novembro de 2011

Projeto de rastreamento Farmácia Hospitalar Gaia





Em portugal o Hospital Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho decidiu investir em um novo sistema para controle dos medicamentos na farmácia hospitalar.
O sistema utiliza a tecnologia RFID "Radio-Frequency IDentification". Trata-se de um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID.
Essa tecnologia RFID é conhecida no brasil por ser utilizada nos sistemas de pedágio do tipo "sem parar" onde o selo emite frequência a cabine do pedágio informando e abatendo os créditos do motorista.
O sistema também é utilizado como uma alternativa aos códigos de barras, para controle interno dentro dos hospitais.
Algumas empresas como Wal-mart e Tesco utilizam o RFID em sua cadeia de suprimentos. O RFID também é um sistema adotado pelo FDA para medicamentos. Outros países e entidades também tem adotado o RFID como sistema para rastreamento de medicamentos como a Agência Sanitária da Nigéria .

Projeto de rastreamento Farmácia Hospitalar Gaia

O sistema está sendo utilizado em uma primeira fase no controle dos medicamentos de uso ambulatorial, que segundo a responsável pelo sistema garante um alto nível de segurança, para o pacientes e para os profissionais. Segundo Aida Batista o Centro Hospitalar Gaia é o primeiro hospital público português a implementar esta tecnologia, denominada de "Armário Inteligente RFID", através da qual é possível acessar a todas as informação sobre os produtos existentes em uma determinada área do hospital e controlar sua movimentação.
O acesso aos armários é feito apenas por profissionais autorizados, que têm de apresentar um cartão de identificação para abrirem a porta do compartimento, o que limita o acesso à medicação exclusivamente a profissionais autorizados, nesse momento o sistema registra o responsável por manusear o medicamento e todos os acessos ficam registados na base de dados. Depois de autorizadar a permissão e efetuaro levantamento dos medicamentos, o sistema faz a leitura dos conteúdos existentes no armário, para controlar os estoques. Segundo Aida Batista, esta funcionalidade permite ainda ter informação on-line do estoque disponível.
Uma das importancias do sistema é a dupla checagem do estoque e dos medicamentos, diminuindo dessa forma o erro humano ou tecnológico.

VACINA H1N1







A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a resolução RDC 59/2011 que determina as cepas (linhagens) de vírus que devem ser utilizadas na formulação das vacinas contra gripe, para utilização no país em 2012.

As vacinas, que serão utilizadas a partir de fevereiro de próximo ano, deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação: um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1), um vírus similar ao vírus influenza A/Perth/16/2009 (H3N2) e um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.

As cepas para o ano de 2012 são as mesmas recomendadas para 2011, visto que os vírus circulantes não sofreram grandes alterações neste período. Por isso, as empresas que tiveram a alteração pós-registro para atualização da cepa aprovada no ano de 2011 estão dispensadas de nova avaliação da Anvisa para o ano de 2012.

A composição da vacina para gripe sazonal é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. A resolução está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul. É proibida a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas contra gripe.



RESOLUÇÃO - RDC Nº 59, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2011



Dispõe sobre vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil no ano de 2012.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso V e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 8 de novembro de 2011, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretora-Presidente Substituta, determino a sua publicação:

Art. 1º As vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil no ano de 2012 somente poderão ser produzidas, comercializadas ou utilizadas se atenderem às determinações e composições estabelecidas nesta Resolução.

Art. 2º É vedada a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas influenza no Brasil, e aquelas atualmente comercializadas ou fabricadas fora destas determinações deverão ser retiradas do mercado.

Art. 3º As vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil a partir de fevereiro de 2012 deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação, e deverão estar dentro das seguintes especificações:

I - um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1);

II - um vírus similar ao vírus influenza A/Perth/16/2009 (H3N2); e

III - um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/ 60/2008

Art. 4º Considerando que as cepas recomendadas para o ano de 2012 são as mesmas recomendadas para o ano de 2011, as empresas que tiveram a alteração pós-registro "PRODUTO BIOLÓGICO - Atualização de cepa de produção de vacina contra a gripe" aprovada

no ano de 2011 estão dispensadas de nova avaliação da Anvisa para o ano de 2012.

Art. 5º O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos da Lei n. 6.437, de20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Art. 6º Esta Resolução da Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicação.

MARIA CECÍLIA MARTINS BRITO

Fonte: Anvisa


quinta-feira, 24 de novembro de 2011





A Anvisa solicita que os profissionais de saúde notifiquem à Agência sobre as reações adversas graves em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona, mesmo que as reações estejam descritas em bula.
As notificações devem ser feitas pelo sistema Notivisa, disponível no sítio da Anvisa pelo endereço eletrônico. Esse acompanhamento mais atento se deve à publicação de estudos recentes no British Medical Journal e no sítio eletrônico da agência norte-americana para medicamentos e alimentos, o FDA (Food and Drugs Administration).
O estudo divulgado pelo FDA nesta quarta-feira (25/10) sugere um risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos, de trombose venosa e tromboembolia pulmonar. Dois artigos publicados no British Medical Journal (BMJ) levantaram a mesma questão.
As pacientes em uso de anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona devem seguir todas as recomendações do médico que as acompanha. É importante comunicar imediatamente ao médico caso desenvolvam reações adversas durante o uso, mesmo que as reações constem da bula.
A Anvisa informa aos profissionais de saúde e pacientes que ainda não concluiu parecer definitivo sobre os medicamentos, mas permanece acompanhando o assunto. No momento a posição da Agência é favorável ao uso, desde que utilizados sob supervisão médica e de acordo com as orientações contidas na bula.
Estudos publicados anteriormente, em 2007 e 2009, também abordaram o risco de coágulos sanguíneos em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais contendo drospirenona. Entretanto, esses estudos tiveram resultados conflitantes.
Confira abaixo a reprodução na íntegra do informa da Anvisa:

Informe SNVS/Anvisa/Nuvig/GFARM nº 10, de 27 de outubro de 2011

Risco de formação de coágulos sanguíneos em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona.
Considerando estudos recentes publicados no British Medical Journal e no sítio eletrônico do FDA, que sugerem um risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona, a Anvisa informa aos profissionais de saúde e pacientes que ainda não concluiu parecer definitivo sobre os mesmos, mas permanece acompanhando o assunto.
Dois artigos publicados no British Medical Journal levantaram a questão de saber se há maior risco de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar em mulheres que tomam contraceptivos orais combinados que contêm o progestágeno drospirenona, em comparação com o risco em mulheres que tomam contraceptivos orais contendo o progestágeno levonorgestrel. Esses estudos relataram um risco duas a três vezes maior de eventos tromboembólicos venosos ou tromboembolismo venoso em mulheres que usam contraceptivos orais contendo drospirenona, em vez de levonorgestrel.
Estudos publicados anteriormente também abordaram o risco de coágulos sanguíneos em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais contendo drospirenona. Esses estudos tiveram resultados conflitantes. Dois foram estudos pós-comercialização exigidos pelo FDA ou agências europeias de regulação. Esses estudos não relataram qualquer diferença no risco de tromboembolismo venoso entre produtos contendo drospirenona e produtos contendo levonorgestrel. No entanto, duas outras publicações a partir de 2009 relataram um risco de 1,5 a 2 vezes maior de tromboembolismo venoso em mulheres que usam contraceptivos contendo drospirenona, em comparação ao risco em mulheres que utilizam contraceptivos contendo levonorgestrel.
O FDA divulgou hoje que concluiu um estudo adicional, financiado pela própria agência, sobre contraceptivos hormonais. Este estudo inclui mais de 800.000 mulheres nos Estados Unidos, e foi projetado para examinar os riscos trombóticos e tromboembólicos, incluindo tromboembolismo venoso em uma série de contraceptivos hormonais.

Recomendações aos pacientes:
- Os pacientes em uso de anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona devem seguir todas as recomendações do médico que os acompanha.
- Os pacientes devem comunicar imediatamente seu médico caso desenvolvam reações adversas durante o uso de anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona.

Recomendações aos profissionais de saúde:
• Continuar a seguir as recomendações contidas nas bulas dos contraceptivos orais que contêm drospirenona.
• Discutir os benefícios conhecidos e potenciais riscos de contraceptivos orais contendo drospirenona com seus pacientes.
• Educar seus pacientes a reconhecer os sinais e sintomas de tromboembolismo venoso e pulmonar, e dizer-lhes para contactar imediatamente o seu médico se desenvolverem qualquer destes sintomas.
• Profissionais de saúde devem notificar eventos adversos graves pelo sistema NOTIVISA.
Ressaltamos que este informe não contém uma descrição abrangente do perfil benefício-risco dos anticoncepcionais contendo drospirenona, os quais permanecem favoráveis se utilizados sob supervisão médica e de acordo com as orientações contidas na bula.
A área de Farmacovigilância da Anvisa acompanha o perfil de segurança dos medicamentos no mercado e solicita que os profissionais de saúde notifiquem, especialmente, reações adversas graves, mesmo que descritas em bula, pelo sistema NOTIVISA, disponível no sítio da Anvisa pelo endereço eletrônico: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm

Referências:
1. Parkin L, Sharples K, Hernandez RK, Jick SS. Risk of venous thromboembolism in users of oral contraceptives containing drospirenone or levonorgestrel: nested case-control study based on UK General Practice Research Database. BMJ 2011; 340:d2139.
2. Jick SS, Hernandez RK. Risk of non-fatal venous thromboembolism in women using oral contraceptives containing drospirenone compared with women using oral contraceptives containing levonorgestrel: case-control study using United States claims data. BMJ 2011; 340:d2151.
3. site da Agência Americana (Food and Drugs Administration – FDA; dados em inglês).

Fonte: Anvisa






 









 

 
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