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sábado, 2 de março de 2013

NOVO DISPOSITIVO COLOCADO NO INTESTINO AJUDA NO TRATAMENTO DE DIABÉTICOS TIPO 2

Esta semana eu vi uma notícia que chamou-me a atenção. Se tratava de uma nova técnica cirúrgica já sendo realizada em São Paulo, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que consistia em implantar no duodeno um dispositivo impermeável chamado “endobarrier” cuja função seria excluir essa parte do intestino no processo de digestão. Este dispositivo faria com que o duodeno deixasse de produzir hormônios permitindo assim, ao pâncreas, melhorar a produção de insulina. Ainda de acordo com a notícia, ao longo de um ano, 75% dos pacientes submetidos a esta operação obtiveram uma redução significativa em seus índices de glicemia.
Este método fora desenvolvido com base na cirurgia bariátrica, porém se demonstra bem menos invasivo, pois pode ser realizado através de uma simples endoscopia ou videolaparoscopia. De acordo com um dos médicos desenvolvedores desta técnica, Dr. Almino Ramos, “para casos menos graves e iniciais de diabetes é mais indicado fazer por endoscopia, que é a opção menos invasiva. Já os casos mais complexos, onde há muito excesso de peso, o ideal é fazer a operação por vídeo”.
Esta novidade é uma ótima notícia, mas ainda não saberia dizer quando estará acessível para todos. Certamente não faltarão candidatos para serem submetidos a esta técnica, uma vez que inúmeros diabéticos do tipo 2 estariam qualificados a este procedimento. Para muitos pacientes, a cirurgia seria mais recomendada que o uso das medicações atualmente existentes, claro, conforme a opinião do médico de cada um.
Nunca é demais lembrar que a melhora dos sintomas do diabetes tipo 2 depende, principalmente, do próprio diabético. Uma dieta adequada, exercícios físicos e hábitos saudáveis deveria estar na agenda diária de todos.
Será que algo ou alguém precisa controlar o nosso corpo? Como estou neste momento? Como está a minha vida?
A saúde de cada um caminha de acordo com a sua maneira de viver, por isso uma ou duas vezes ao dia faça algo para si mesmo. É fundamental para a promoção de nosso bem estar ao menos uma leve caminhada, ouvir uma música ou ler um livro para relaxar. Presenteie-se diariamente com estes pequenos prazeres.
Eu não posso controlar o futuro ainda, portanto tenho que viver o presente calmamente e com um passo de cada vez. Se eu conseguir mudar o meu dia-a-dia nas pequenas coisas, em breve a mudança terá sido suficiente para perceber os benefícios em meu corpo.
E o que ganho com o controle da minha saúde? – Disposição para fazer o que quiser.

sexta-feira, 1 de março de 2013

FDA: uso de codeína em crianças após amigdalectomia e/ou adenoidectomia pode levar a eventos adversos graves ou morte



O Food and Drug Administration (FDA) está revisando relatos a respeito de crianças que desenvolveram efeitos adversos graves ou morreram depois de tomar codeína para alívio da dor após amigdalectomia e/ou adenoidectomia1, para tratar a síndrome2 de apneia obstrutiva do sono3. Recentemente, três mortes em crianças e um caso de depressão respiratória grave foram documentados na literatura médica. Essas crianças (com idades entre 2 e 5 anos) apresentaram evidências de uma habilidade herdada (genética) para converter a codeína em morfina em quantidades de risco para a vida. Todas as crianças receberam doses de codeína que estavam dentro daquelas habitualmente recomendadas.

A codeína é um analgésico4 opiáceo utilizado para tratar a dor leve à moderadamente grave. Também é usada, geralmente em combinação com outros medicamentos, para reduzir a tosse. Ela está disponível como produto com um único ingrediente ou em combinação com paracetamol ou aspirina em alguns medicamentos para gripe5 e tosse.

Quando a codeína é ingerida, ela é convertida em morfina no fígado6 por uma enzima7 chamada citocromo P450 2D6 (CYP2D6). Algumas pessoas têm variações de DNA que tornam esta enzima7 mais ativa, fazendo com que a codeína seja convertida em morfina mais rápido e completamente do que em outras pessoas. As chamadas "metabolizadoras ultra-rápidas" de substratos das isoenzimas do citocromo P450 2D6 (incluindo codeína) são mais propensas a ter quantidades maiores do que o normal de morfina no sangue8 depois de tomar codeína. Altos níveis de morfina podem resultar em dificuldade respiratória, que pode ser fatal. Tomar codeína após amigdalectomia e/ou adenoidectomia1 pode aumentar o risco de problemas respiratórios e morte em crianças que são "metabolizadoras ultra-rápidas." O número estimado de "metabolizadoras ultra-rápidas" é geralmente 1 a 7 por 100 pessoas, mas pode ser tão alto quanto 28 por 100 pessoas em determinados grupos étnicos.
O FDA está realizando uma revisão de segurança da codeína para determinar se há outros casos de superdosagem acidental ou morte em crianças que tomaram codeína e se estes eventos adversos ocorreram durante o tratamento de outros tipos de dor, como dor no pós-operatório de outros tipos de cirurgias ou procedimentos.

Os profissionais de saúde9 devem estar cientes dos riscos do uso de codeína em crianças, particularmente naquelas que serão submetidas à amigdalectomia e/ou adenoidectomia1 para tratar a síndrome2 de apneia obstrutiva do sono3. Caso seja necessária a prescrição de medicamentos contendo codeína, a menor dose eficaz durante o menor período de tempo deve ser usada de acordo com a necessidade (ou seja, não deve ser prescrita em intervalos de tempos pré-determinados).
Os pais que observarem sonolência incomum, confusão mental ou respiração difícil ou ruidosa em seus filhos devem parar de dar a codeína à criança e procurar atendimento médico imediatamente, uma vez que estes são sinais10 de overdose.

Testes aprovados pelo FDA estão disponíveis para a determinação do genótipo de um paciente CYP2D6.

Fonte: FDA

NEWS.MED.BR, 2013. FDA: uso de codeína em crianças após amigdalectomia e/ou adenoidectomia pode levar a eventos adversos graves ou morte. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/pharma-news/338989/fda-uso-de-codeina-em-criancas-apos-amigdalectomia-e-ou-adenoidectomia-pode-levar-a-eventos-adversos-graves-ou-morte.htm>. Acesso em: 1 mar. 2013.

 
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