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sábado, 29 de outubro de 2011

Farmácia Popular ganha R$ 257 milhões.




O Congresso aprovou ontem a concessão de crédito adicional de R$ 257 milhões para o programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, que oferece à população medicamentos subsidiados. O orçamento inicial do programa para este ano era de R$ 472 milhões. O motivo para a concessão da verba extra foi o crescimento do Farmácia Popular devido à distribuição gratuita, desde fevereiro, de remédios para o tratamento da hipertensão e do diabetes, por meio do programa "Saúde Não tem Preço".

Neste ano o número de pessoas que usam o Farmácia Popular cresceu, segundo o Ministério da Saúde, 183%, passando de 853 mil, em janeiro, para 2,9 milhões em setembro. O número de farmácias privadas credenciadas no programa aumentou, no mesmo período, de 15 mil para pouco mais de 20 mil. O Farmácia Popular já consumiu R$ 548 milhões do orçamento da Saúde para este ano. As farmácias da rede privada credenciadas oferecem 25 medicamentos com 90% de desconto para uma série de doenças, além dos remédios gratuitos para diabetes e hipertensão. Já as farmácias da rede própria oferecem 108 medicamentos.

Além da verba extra para o Farmácia Popular, o Congresso aprovou a concessão de R$ 336 milhões para outras ações na área da saúde, como as desenvolvidas pela Fundação Oswaldo Cruz, e a continuidade de atividades de combate e controle de endemias.

Fonte: VALOR ECONÔMICO – SP

profarma aposta no segmento de hospitais para ganhar rentabilidade.



A compra da Prodiet Farmacêutica, anunciada na segunda-feira, foi tão ou mais celebrada pela direção da distribuidora de medicamentos Profarma do que seu cinquentenário e os cinco anos de listagem na bolsa, que lhe renderam ontem um evento de comemoração na BM&FBovespa.

A aquisição reforça a atuação ainda incipiente da empresa no segmento hospitalar e se enquadra na estratégia de diversificação das operações para enfrentar um de seus maiores desafios: aumentar a margem de lucro, comprimida pela consolidação do varejo farmacêutico.

Capitalizadas e com maior escala, as redes de farmácias têm conseguido preços menores e, em alguns casos, negociam diretamente com os fabricantes, dispensando a figura do distribuidor.

Essa tendência, que deve se intensificar nos próximos anos, pressiona ainda mais as margens já apertadas do segmento de distribuição e acende uma luz vermelha para a Profarma, cujas vendas de medicamentos ao varejo correspondem a pouco mais de 90% da receita, que, no ano passado, somou R$ 2,6 bilhões. A empresa fechou 2010 com margem operacional de 3,0%, enquanto a margem de lucro foi de apenas 1,3%.

Os resultados do último trimestre, divulgados na terça-feira, não foram mais animadores. Apesar da alta de 80,3% no lucro líquido em relação ao terceiro trimestre de 2010, para R$ 8,5 milhões, a margem operacional recuou 0,4 ponto percentual, para 2,7%.

Nesse cenário, a aquisição da paranaense Prodiet - cuja receita totalizou R$ 200 milhões no ano passado - ganhou as honras de um grande anúncio. A distribuidora de produtos para hospitais com cinco centros de distribuição - em São Paulo, Porto Alegre, Pernambuco, Paraná e Distrito Federal - encerrou 2010 com uma margem operacional de 4,6%, o que deve contribuir para a rentabilidade da Profarma.

De acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Max Fischer, a operação nos segmentos de varejo de medicamentos deve garantir um crescimento da receita em linha com o desempenho do mercado nos próximos anos, enquanto expansão adicional deve vir de novas aquisições.

"Desde a abertura de capital [em 2006], nos concentramos no crescimento orgânico, com ampliação de nossa cobertura nacional. Essa etapa está equacionada, e o foco agora é nos novos negócios, com complementaridade de atuação e incrementos de margem."

Para Iago Whately, da Fator Corretora, a aquisição da Prodiet foi positiva, pois dá algum fôlego ao desempenho - até então estacionado - da companhia. Quanto a novas aquisições, o analista é reticente: "A empresa sempre teve esse discurso. É preciso acompanhar para ver como vai se dar essa estratégia".

Para financiar o plano de expansão, a Profarma aumentará seu nível de endividamento, afirma Fischer. "Nossa situação de dívida é confortável e podemos contratar financiamentos de longo prazo". A relação dívida líquida/Ebitda foi de 1,7 no terceiro trimestre. "Podemos chegar a até 2,5 sem grandes problemas", ressalta o executivo.

A Profarma vai desembolsar R$ 26 milhões pela aquisição de 60% da Prodiet, sendo R$ 8 milhões em aumento do capital da adquirida e R$ 18 milhões para os proprietários. O contrato prevê a aquisição dos 40% restantes, em prazo a ser definido.

Fonte: VALOR ECONÔMICO – SP

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Remédio falso chega a 6 % dos brasileiros

A pesquisa “A informalidade na compra de medicamentos prescritos”, encomendada pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) ao Ibope, revelou que 6% dos brasileiros admitem comprar remédios em camelôs. Na Região Norte, o porcentual sobe para 18%. Mais. Um quinto dos brasileiros estariam acostumados, segundo o levantamento, a comprar remédios sem receita médica, o que é ainda mais comum nas capitais e na Região Nordeste.

Além da falta de esclarecimento da população, as deficiências no combate à pirataria no país estariam no cerne desse comportamento. “Quando a pirataria atinge a produção de medicamentos, os efeitos nefastos da informalidade não atingem apenas a economia, mas também a saúde do país”, alertou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao comentar os desafios para coibir atividades como as falsificações e o contrabando no país, durante um seminário da Interfarma, realizado na última semana, no Rio de Janeiro.

Na luta contra o uso de remédios falsificados, Cardozo ressaltou a necessidade de se proteger as fronteiras e de investir em ações pedagógicas junto à população. “Precisamos identificar, por exemplo, por que o brasileiro compra um medicamento pirata, e fazer um trabalho de conscientização sobre os riscos desse hábito.”
Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) corrobora com os resultados da pesquisa nacional, indicando que 8% dos medicamentos consumidos no mundo são falsificados. No Brasil, a situação pode ser ainda mais grave.

“Um país em que 70% dos remédios são vendidos sem receita médica está mais vulnerável à venda de remédios de origem duvidosa. Pelas nossas apreensões, percebemos que a maior parte desses remédios chega aos consumidores pelas farmácias. É comum encontrar carga roubada e remédios falsificados nesses estabelecimentos”, diz o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

Orientações

A Anvisa orienta o consumidor a estar atento às marcas de segurança presentes nos medicamentos para evitar o uso indevido de produtos falsificados.
Dentre os detalhes a serem verificados ainda na farmácia estão a presença do lacre de segurança não violado, o registro no Ministério da Saúde iniciado sempre pelo número 1 e a tinta reativa que é ativada na embalagem após o contato com metal.

Os remédios que mais sofrem falsificação no Brasil são os que combatem a disfunção erétil, além de anabolizantes, emagrecedores, medicamentos para aborto e fitoterápicos. Segundo o Fórum Nacional contra a Pira­­taria e Ilegalidade, o Brasil deixa de arrecadar R$ 40 bilhões por ano em consequência das falsificações e do contrabando.

Fonte: Gazeta do Povo

Doenças cardiovasculares

Doenças cardiovasculares

Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que as doenças cardiovasculares (que afetam o coração ou os vasos sanguíneos) matam 33% das pessoas no Brasil, sendo a principal causa de óbito no país.

As principais influências da doença são o fumo, falta de atividade física, consumo de álcool e alimentação pouco saudável.

A melhor forma de prevenir são os exames de rotina e os check-ups, pois se trata de problemas silenciosas, com poucos sintomas, tornando-se perigosas.

Jovens de 20 a 30 anos devem fazer consultas a cada dois anos e sempre que forem iniciar uma atividade física. Até os 40, uma visita ao médico por ano e após essa idade, pelo menos a cada seis meses.

Fonte: Guia da Farmácia

 
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