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sábado, 12 de novembro de 2011

Novo aparelho de teste de diabetes usa lágrimas ao invés de sangue

11 de novembro de 2011 (Bibliomed). Há muito tempo que pesquisadores e médicos buscam uma forma indolor de testar o nível de açúcar no sangue. Estudiosos da Universidade de Michigan (EUA) podem estar chegando perto dessa descoberta. Eles desenvolveram um aparelho sensor que detecta níveis diluídos de açúcar em lágrimas.
A diabetes é uma doença que causa aumentos anormais dos níveis de açúcar no sangue – seja porque ela faz com que o pâncreas pare de produzir a insulina (que regula a glicose no sangue) ou porque faz com que células do corpo se tornem resistentes à insulina, sendo incapazes de absorver esse açúcar. Dependendo do caso, um paciente pode precisar checar o nível dessa substância até mesmo dez vezes em um único dia, já que essa taxa pode flutuar muito ao longo de 24 horas.
A demanda para testes feitos sem sangue é alta. A idéia de utilizar lágrimas surgiu pela primeira vez em 1937, por ser uma técnica mais confortável para o paciente. Mas a logística de se trabalhar com esse fluído impediu avanços.
“Os principais desafios são a evaporação, concentração mais baixa de glicose em lágrimas do que em sangue, menor volume – tem muito mais sangue do que fluído de lágrima – e a não estimulação do olho; não esfregá-lo”, explica Jeffrey LaBelle, engenheiro envolvido no estudo.
O Dr. George Grunberger, da Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos, explica que “essa é uma área extremamente quente. As pessoas vêm tentando ler a glicose através da pele, através de medidores ligados ao lóbulo da orelha. Já houveram máquinas no mercado, mas elas tiveram que ser retiradas por inconfiabilidade e má reprodutividade”.
Como a base do planejamento dos cuidados com a diabete é feita a partir de amostras de glicose no sangue, os exames são extremamente necessários e é importante que eles possam ser considerados seguros e eficientes. Por isso, apesar dos avanços recentes nos testes com lágrimas, pode levar algum tempo até que essa tecnologia esteja disponível no mercado.
A pesquisa foi publicada no periódico Analytical Chemistry.
Fonte: Live Science 10 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

OBESIDADE

Módulo 1: Obesidade
Caro(a) colega farmacêutico(a),
A obesidade é uma doença crônica que acomete cerca de 40% dos indivíduos adultos do Brasil, não havendo diferença substancial entre homens e mulheres. É considerada um risco à saúde por não se tratar de apenas um problema estético, pois está associada com um aumento na incidência de: diabetes, hipertensão, dislipidemina e doença arterial coronariana. Dessa forma, as principais estratégias atualmente utilizadas no manejo dessa doença incluem: mudança no estilo de vida, reeducação alimentar e tratamento com medicamentos.
Este material tem o objetivo de abordar: a origem e a fisiopatologia da obesidade; quais são as doenças que podem estar associadas e piorar o estado de saúde do paciente; as formas de tratamento; informações científicas comprovadas sobre a eficácia e a tolerabilidade quanto ao uso de cloridrato de sibutramina monoidratado em pacientes obesos, etc. Dentro desse cenário, também gostaríamos de ressaltar a importância do Farmacêutico no acompanhamento e orientação dos pacientes ao dispensar um medicamento para o tratamento da obesidade, com o objetivo de evitar: a automedicação; o aparecimento de possíveis interações medicamentosas e o risco de outras complicações, principalmente, quando o paciente obeso não adere ao tratamento.
Desejamos uma boa leitura a todos!
Equipe Medley

 
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