Foi anunciada a criação da BioNovis, companhia advinda da união das nacionais Aché, Hypermarcas, EMS e União Química. Em suma, trata-se da futura maior companhia farmacêutica nacional (segundo perspectivas de seu presidente, Odnir Finotti, a assumir o posto) que tem como principal objetivo pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de medicamentos biotecnológicos.
Segundo o comunicado de lançamento, os investimentos iniciais previstos devem somar R$ 500 milhões nos próximos cinco anos – com cada sócio das quatro empresas-base com participação acionária equivalente a 25% do capital social da nova companhia. Segundo Finotti, porém, para adentrar na nova companhia, deve-se desligar todos os laços com as empresas anteriores – já que a BioNovis surge como uma empresa totalmente independente.
“A BioNovis será, certamente, o motor da indústria farmacêutica nacional nos próximos anos. Não à toa, teremos que capacitar profissionais qualificados para atuar na empresa, o que também beneficiará outros áreas além do mercado farmacêutico. Na verdade, este é um projeto que cria um cenário bastante favorável a outras áreas”, avalia Odnir Finotti, que ainda revela que a BioNovis nasce para fazer pesquisas seriamente no País e se utilizar de mão de obra altamente qualificada.
Para Finotti, apesar de concorrentes no mercado tradicional, as empresas-base se uniram para atingir um novo mercado: o de biotecnológicos. “Juntas, elas compartilham algo maior, um mercado no qual o Brasil tem uma dependência absoluta de importação (o de biotecnológicos)”, avalia.
Os medicamentos biotecnológicos são aqueles produzidos a partir de células vivas e, frequentemente considerados como a nova fronteira da indústria farmacêutica mundial. Somente no ano de 2011, a classe movimentou cerca de US$ 160 bilhões no mundo – e R$ 5 bilhões no Brasil.
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